21 novembro 2007

Que pensa e sente

Romances se fazem entre toques e palavras. Certos, unem corpos como cola não faria. Antes sentimento, abstração da mente enquanto coração. Quando o tato substitui o intangível, desejo direcionado e material.

Tato em conluio com o vivaz frêmito da alma: paixão. Eis então que é; animal, humana. Humana.

Palavras comensais: sentimentais e racionais. Em festa bacanal no salão cerebral. Humano.

Sentiu meu coração a bater. Sem oportunidade ao controle. Animal. No entanto bateu por sentir - havia aí algo bastante humano.


Ah, o sentimentalismo destruindo projetos... lá se foi a acidez.

2 comentários:

Unknown disse...

Meu corpo sente, reconhece, respira, olha,e atende a um chamado de origem sensorial incontrolável que se liberta no ápice de minha alegria e do meu gozo de estar vivo. É uma sensação infalível, muitas vezes dominadora....Olhos....Janela que delimita a alma e o mundo exterior...Decifrando cada detalhe minucioso de quem realmente se importa em enxergar.... Eu enxerguei...Os seus... E senti a vida.

Anônimo disse...

olha, que texto sensível! hahaha
depois fica zuando o do meu curta = )

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